terça-feira, 9 de abril de 2013

O que vinha e o que vem antes da ideia


Para você que ainda acha que ser publicitário é fácil.
Embora não se possa dizer que a publicidade é nova no Brasil, o modelo como a conhecemos, especialmente quem faz parte da geração mais nova no afã de lapidar ideias, não é assim tão velho: a clássica estrutura pautada no bastidor e na execução já começa a sofrer as alterações de um mercado cada vez mais exigente, que impele a indústria publicitária a incorporar novas etapas, antes, durante e depois de um processo de desenvolvimento. Entretanto, até os dias atuais, basicamente a etapa de planejamento, essa que ninguém além-agência vê – abrangendo aqui desde o atendimento até a criação das peças e ações – era o nascedouro das ideias brilhantes, das abordagens inovadoras, das grandes e valiosíssimas “sacadas”. Era.
É ainda cedo para se concluir acerca das melhores formas de utilização do pré-teste ou para o sentenciar como uma ferramenta ou um entrave para os anunciantes e agências. Como tudo o que é recente, há ainda muito a descobrir – especialmente pelos trendhunters cotidianos – até lá, vale a reflexão sobre a mutação da relação entre profissional, cliente e mercado.

Prática já adotada nos grandes polos publicitários e tendência implacável de mercado também para os centros e agências menores (onde em grande parte dos casos existe um agravamento da indisposição para investir em propaganda), o pré-teste surge como o divisor de águas num turbilhão de ressalvas dos clientes que tenta se sobrepor à expertise dos profissionais. Verbas restritas, mercado em recessão, ceticismo que leva ao culto à comprovação e justificação constantes, entre outras desculpas, fazem do pré-teste um dos novos queridinhos dos anunciantes, por ser ele uma ferramenta comprobatória (dúbia ou não) de que os conceitos outrora formidáveis podem ser, principalmente, rentáveis. É aí onde reside o principal ponto de interrogação acerca dos pré-testes: afinal, eles são o altar ou o matadouro das grandes ideias? Se por um lado, pode-se analisar se o conceito proposto pelas agências garante afinidade e, consequentemente, boas perspectivas de resultados ante o público pretendido, por outro, leva-se a publicidade a um novo patamar de industrialização, mecanicidade e, principalmente, de cientificidade incapaz de tornar exata uma área que é humana por essência – insuscetível a regras.
Os pontos positivos e negativos do pré-teste
Mesmo com ferrenhas críticas, é oportuno indicar que a ferramenta apresenta seus prós e contras, possivelmente em jugo desigual, mas úteis o bastante para alarmar os que estão à frente de agências e anunciantes:
Crowdsourcing
Quando o conceito proposto pela agência é levado à experimentação, abre-se uma nova e importante possibilidade de lapidação de ideias: o público. É bem sabido que onde há gente palpitando aleatoriamente, há o risco de erro. Entretanto, onde há quem consuma, há quem possa suscitar possibilidades inauditas ou refutadas, que de tão óbvias tornam-se ignoradas – muitas vezes por uma equipe inteira.
A César o que é dele
O pré-teste também funciona como meio de validação das propostas da agência e que, mesmo sendo a pedra no sapato dos publicitários, atua como instrumento de verificação dos padrões adotados pela produtora e daqueles contemporâneos do mercado. É evidente que as grandes agências, por excelência e conhecimento, são menos suscetíveis a esse tipo de erro, mas para as que ainda não atingiram o suprassumo da experiência, os testes vêm à tona como uma epifania capaz de revelar aquilo que não se vê entre quatro paredes.
Argumento a quem quer argumento
Se a desculpa é a factibilidade daquilo que se propõe, o pré-teste atua como o mediador entre a necessidade de anunciar, as formas pelas quais isso é feito e o ceticismo do cliente. Para os mais apegados ao dinheiro e aos contratos, no fim das contas, serve ainda como garantia de vínculos. Uma vez que a ferramenta é uma apropriação grotesca das famosas praças-teste, largamente aplicadas no marketing, o pré-teste vem como o veredito das ideias geniais (ou pelo menos deveria vir, como abordado adiante) e uma fase intermediária entre aquilo que se espera que a campanha seja e o que efetivamente é.
O que deveria ser, nem sempre é
Exatamente pela imatura técnica dos pré-testes, o que há de positivo em sua aplicação torna-se um desafio que beira a incoerência, quando colocado à luz do mercado o fato de que os testes são feitos com esboços e não com os produtos finais do trabalho de uma agência. É como entregar milho cru para provar que pipoca com guaraná pode ser uma grande e memorável ideia. Metáforas postas de lado, não se pode provar que toda uma linha criativa é atraente e promissora, fazendo de cobaias os roughs que pouco ou nada têm a ver com as peças finais, estando, por isso mesmo, desprovidas da carga persuasiva e emocional que só essas últimas podem ter.
A rua e o lar são diferentes
Outro ponto que prejudica a utilização dos pré-testes é que eles não simulam nem representam o ambiente real de consumo de mídia do público e, por essa razão, pode apresentar índices significativos de desvios e erros interpretativos. O fenômeno ocorre por alguns motivos óbvios, dos quais pode-se elencar facilmente: a discrepância das afinidades do público com o meio e o produto anunciado em diferentes momentos do dia, as predisposições a consumir mídia e propaganda em tais momentos e, essencialmente, as percepções desfavoráveis que podem se formar a partir do consumo midiático/publicitário em momentos inoportunos.
Onde há teste, há risco...
...mas não é isso o que parece ser a cultura dominante entre aqueles que forçosamente requerem o pré-teste: a ferramenta é tida como garantia de sucesso para os cases que ultrapassem a marca da aceitabilidade mínima e, em via contrária, é interpretada como certeza de fracasso para as situações em que o teste (geralmente feito com esboços) não dê os resultados esperados. Na prática, não ocorre nem um, nem outro e o pré-teste, se não utilizado diligentemente, acaba sendo um mero antecipador de campanhas e, na pior hipótese, um meio de vouyeurismo das relações particulares entre agência e cliente.

Fonte: Administradores.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LUTO!



A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS

Fabrício Carpinejar

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça. 

A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.

Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.

A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.

As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.

Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.

Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.

Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.

Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.

Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.

Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?

O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.

A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.

As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.

Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido.



A Equipe Gerencial Júnior sente e reza por todos os que perdemos, desejamos força e muita fé para as famílias dos nossos amados.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como conseguir um salário milionário


Na verdade existem duas recessões: a primeira é cíclica, aquela que inevitavelmente chega e inevitavelmente vai embora. Foi provado que uma intervenção adequada pode encurtá-la, mas também há indícios de que uma resposta exagerada pode resultar em desperdício ou até agravar a situação. A outra recessão, porém, a que provoca a perda de todos os "bons trabalhos de fábrica" e desemprego sistemático – essa eu temo que tenha vindo para ficar.

A internet espremeu as ineficiências de vários sistemas, e a habilidade de coordenar atividades e digitalizar dados se combinam para eliminar um vasto número de cargos que a era industrial criou. Por que acreditamos que irão retornar aqueles empregos onde somos muito bem pagos para fazer um trabalho que pode ser sistematizado?
O que acontece hoje é uma corrida ao fundo do poço, onde comunidades suspendem regulamentações ambientais e trabalhistas no esforço de se tornarem os fornecedores mais baratos no mundo. O problema em competir nessa corrida ao fundo do poço é que eventualmente você pode ganhar. As fábricas foram o centro da era industrial. Prédios onde os trabalhadores se juntavam para construir carros, utensílios, fazer apólices de seguros e transplantes de órgãos - essas são atividades centradas no trabalho, onde ineficiências locais são superadas pelos lucros da produção em massa. Se o trabalho local custa mais ao empresário, ele tem que pagar. Afinal, que escolha ele tem?
Não mais. Se pode ser sistematizado, ele será. Se o intermediário pode encontrar uma fonte mais barata, ele irá. Se o consumidor não-afiliado pode poupar um centavo clicando aqui ou ali, isso irá acontecer. A ineficiência causada pela geografia era o que permitia a trabalhadores locais receberem um salário melhor, e era a ineficiência de uma comunicação imperfeita que permitia às companhias cobrarem preços maiores. A era industrial, que começou com a revolução industrial, está deixando o palco. Ela não é mais a força motriz da economia e é absurdo pensar que altos salários por um trabalho facilmente substituível vão retornar. Isso representa uma grande descontinuidade, uma decepção forte para pessoas trabalhadoras que procuram estabilidade, mas provavelmente não a conseguirão. É uma recessão, a recessão de cem anos de crescimento do complexo industrial.
Eu não sou um pessimista, pois a nova revolução - a revolução da conectividade - cria modos novos de produtividade e oportunidades. Porém, não para o trabalho repetitivo de fábrica e não para os índices de empregabilidade. A maior parte da riqueza gerada por essa revolução não toma a forma de um trabalho integral. Quando todo mundo tem um laptop e uma conexão com o mundo, então todos possuem uma fábrica. Ao invés de nos juntarmos fisicamente, nós temos a capacidade de nos aproximarmos virtualmente, angariar atenção, conectando trabalho e recursos, e criando valor. É desgastante? Claro que sim. Ninguém é treinado para isso, em iniciar, visualizar, resolver problemas interessantes e então entregar. Alguns veem esse novo trabalho como uma colcha de retalhos de pequenos projetos, uma imitação fajuta de um trabalho "de verdade". Outros conseguem notar que essa é uma plataforma para um tipo de arte, um campo bem mais justo onde a posse de uma empresa não é uma herança para uma pequena minoria, mas algo que centenas de milhões de pessoas podem alcançar.
A situação vai mudar de qualquer forma. De um lado da economia, as expectativas diminuem e muitos hambúrgueres são fritos. O outro lado é uma corrida ao topo, em que indivíduos, até então esperando instruções, começam a dá-las. O futuro tem cada vez mais traços do marketing - é improvisado, baseado em inovação e inspiração, e envolve conexões entre pessoas - e menos traços do trabalho de fábrica, onde você faz o que fez ontem, mas mais rápido e mais barato. Isso quer dizer que devemos alterar as nossas expectativas, mudar o nosso treinamento e alterar a forma com a qual nós lidamos com o futuro. Ainda assim, é bem melhor do que lutar por um status quo que não mais existe. As boas notícias são claras: cada recessão longa é seguida de uma época de crescimento baseada na próxima inovação, e assim segue...
A criação de trabalhos é um falso ídolo. O futuro é baseado em bicos e recursos e arte e uma série dinâmica de parcerias e projetos. E ele vai mudar as fundações da nossa sociedade. Nós não precisamos gostar dessa mudança, mas quanto mais cedo nós a notarmos e buscarmos nos tornar eixos insubstituíveis nesse sistema, menor será a dor, e nós podemos voltar ao trabalho que precisa (e agora pode) ser feito.
Essa revolução é, ao menos, tão grande quanto a última, e essa última mudou tudo.

Fonte: Admnistradores.com.br

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Descubra os 12 profissionais mais escassos no mercado


120 dias.Esse é o período que uma empresa pode demorar para encontrar um profissional qualificado, de acordo com levantamento Page Personnel, que revela quais são os profissionais mais escassos no mercado.
"A escassez de mão de obra no mercado nacional passa por todos os segmentos e atinge diretamente o nível de produtividade das empresas. Hoje o processo de recrutamento está mais longo e exige um nível de exigência e conhecimento das consultorias para encontrar o candidato certo. Hoje há mais procura de candidatos do que oferta de profissionais, cenário até pouco tempo quase que improvável no Brasil. Hoje a busca por profissionais é mais demorada do que ocorria há três anos", explica Roberto Picino, diretor-executivo da Page Personnel.
Confira abaixo a relação dos profissionais mais escassos no mercado, o salário médio, tempo médio para recrutamento e perfil adequado para a vaga:

1) Supervisor de Produção

Tempo médio de recrutamento: 30 a 60 dias
Salário médio: R$ 6,5 mil a R$ 9 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional precisa entender a cadeia de produção e unir o lado lógico e o humano para que consiga lidar com a gestão de pessoas. O supervisor deve garantir que haverá matéria-prima suficiente para a produção e minimizar os gargalos que venham a surgir garantindo a eficiência e reduzindo custos de produção. Algumas empresas requerem profissionais especializados em seu segmento e em uma determinada área. Outras companhias seguem a linha multiprofissional, ou seja, buscam profissionais que entendam de diversas áreas e segmentos.

2) Técnico de Campo (manutenção eletromecânica)

Tempo médio de recrutamento: 30 dias
Salário médio: R$ 3 mil a R$ 4 mil
Perfil necessário para a vaga: o técnico de campo é um dos profissionais mais requisitados em empresas de máquinas, equipamentos e serviços. Ele é responsável pela manutenção (elétrica, mecânica e em automação) dos equipamentos e linhas de produção nos clientes da empresa na qual trabalha. A maior dificuldade é encontrar profissionais com conhecimento nas três áreas e com total disponibilidade para viagens frequentes.

3) Consultor em Engenharia

Tempo médio de recrutamento: 60 dias
Salário médio: R$ 3 mil a R$ 8 mil
Perfil necessário para a vaga: profissional muito requisitado por conta do conhecimento técnico na área específica da consultoria. A maior dificuldade é encontrar um profissional com esse conhecimento específico e que apresente um perfil dinâmico e agressivo de consultoria, além da disponibilidade para viagens.

4) Vendedor Key Account Sênior - Inglês fluente e boa penetração nas grandes redes de supermercado

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 4.500 a R$ 6.000 + comissões mensais
Perfil necessário para a vaga: gestão de carteira de clientes de grandes redes. Responsável pela negociação de contratos com compradores. Definição e implementação de ações promocionais com o objetivo de melhorar exposição dos produtos nas redes e incremento de vendas. Gestão de custos, rentabilidade e volume de vendas.

5) Analista de Revenue Management

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 3.000 a R$6.000
Perfil necessário para a vaga: responsável pela gestão de receitas nas operações de vendas, gestão de preços, margem e investimentos de trade, construção e análise de P&L e dados de vendas. Elaboração de relatórios gerenciais, cruzando informações financeiras da empresa com informações de mercado. Analisar custos e despesas por produto e canal de vendas, antecipando necessidades de ações de preço ao mercado.

6) Analista de Inteligência de Mercado

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 5.000 a R$ 6.500
Perfil necessário para a vaga: municiar as áreas de Marketing e Vendas com informações referentes aos mercados, levantando e analisando situação da concorrência, movimentações estratégicas, posicionamento e novos entrantes em potencial. Analisar o posicionamento estratégico da empresa, apontando eventuais possibilidades de obtenção de vantagem competitiva. Elaborar relatório mensal de performance de vendas da empresa frente aos concorrentes, com base em informações de mercado.

7) Analista de Gerenciamento por Categoria Sênior

Tempo médio de recrutamento: 90 dias
Salário médio: R$ 5.200 a R$ 7.000
Perfil necessário para a vaga: gerar informações sobre o consumidor e as novas práticas de mercado visando à melhoria dos planos de ação de gerenciamento por categoria. Desenvolver planogramas (estratégia de exposição e organização das marcas nos diferentes canais de vendas) direcionados por canais e regiões. Desenvolver os processos internos referentes ao gerenciamento de categorias, coordenando e suportando a equipe de vendas na elaboração do plano da categoria. Avaliação do desempenho do cliente e mercado, estratégias e táticas para a categoria (Preço, promoção, espaço e mix). Acompanhar a evolução dos produtos, share, distribuição, preço e posicionamento da marca. Acompanhar efetivamente as ações da concorrência e gerar ações que auxiliem a minimizar ou bloquear o seu possível impacto. Contribuir para o desenvolvimento de parcerias com os clientes, visando aprimorar o relacionamento comercial.

8) Analista de Marketing Digital / E-commerce

Tempo médio de recrutamento: 60 a 90 dias
Salário médio: R$ 4.500 a R$ 5.500
Perfil necessário para a vaga: liderar projetos digitais com desenvolvimento e administração de conteúdo de websites de e-commerce e campanhas de mídia online. Geração e análise de relatórios de métricas online, com foco no resultado e usabilidade do websites, a partir de ferramentas como Google Analytics.

9) Demand Planning (Planejamento e Demanda)

Tempo médio de recrutamento: 60 dias
Salário médio: R$ 4 mil a R$ 8 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional precisa de uma visão geral da cadeia desupply chain. Forte interface com produção, logística e comercial - tanto vendas quanto compras. O profissional deve gerar a previsão de vendas de determinado produto / linha de produtos baseado em fatores como histórico de vendas, previsão de demanda, nível de estoque, sazonalidade, entre outros. As empresas buscam profissionais analíticos o suficiente para ter a previsão mais assertiva, assim como estratégicos para acompanhar as alterações no plano e gerar resultados mais próximos da realidade. O idioma inglês acaba sendo exigido em mais de 90% dos casos.

10) Projetos Logísticos

Tempo médio de recrutamento: 90 dias
Salário médio: R$ 4,5 mil a R$ 9 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional de projetos logísticos está inserido em operadores logísticos, varejo ou indústria. Como operador logístico, precisa ter uma visão ampla de processos, já que lida com segmentos diversos com urgências e particularidades distintas. As atividades poderão ser voltadas tanto para o dimensionamento / planejamento, implementação ou melhoria do projeto.

11) Strategic Sourcing (Compras Estratégicas)

Tempo médio de recrutamento: 45 a 60 dias
Salário médio: R$ 4 mil a R$ 8 mil
Perfil necessário para a vaga: o profissional de Strategic Sourcing traz uma visão estratégica para a área de compras. Perfil comercial arrojado, com forte habilidade de negociação. Visão macro do processo de supply chain, além de trazer novas alternativas para o negócio, considerando custo-benefício, melhor qualificação de fornecedores, savingsentre outros fatores. Este profissional é peça estratégica, pois movimentará a cadeia de suprimentos, otimizando o fluxo do processo e trazendo melhorias de qualidade, custos, entre outros. As empresas buscam por perfis com visão ampla e estratégica do mercado fornecedor, econômico, financeiro etc. Fluência em inglês é fundamental.

12) Vendedor Técnico

Tempo médio de recrutamento: 90 a 120 dias
Salário médio: R$ 6.000 a R$ 7.000 
Perfil necessário para a vaga: formação em Química ou Engenharia Química / Experiência comercial no mercado cosmético. Gestão de carteira de clientes no segmento cosmético, prospecção de novas contas, venda consultiva e participação de feiras e eventos do setor. 

Fonte: Administradores.com.br

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013!


De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver.
De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida.
De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece.

Que todos os sonhos, desejos e pensamentos, se realizem neste novo ano, que as esperanças e felicidade se renovem, para que no futuro próximo possa se sentir pleno.
FELIZ ANO NOVO!

Boas festas!
São os votos da equipe Gerencial Júnior Consultoria

Fonte: Caroline Rayel

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Conheça o perfil do profissional do terceiro setor


Foi-se o tempo no qual o público que trabalhava em causas sociais eram apenas senhoras donas-de-casa, dedicadas às organizações assistencialistas. As demandas do século XXI, com crises se instalando em potências consolidadas no panorama global, migraram de questões que envolviam exclusivamente o mercado para colocar em foco o chamado terceiro setor, que atrai cada vez mais jovens - que enxergam nesse segmento, além da contribuição social, uma oportunidade profissional em franco desenvolvimento. O novo enfoque e produção de conhecimento avançam da administração tradicional (do Estado e mercado), em direção à administração pública (sociedade civil). Com isso, a sociedade está diante de um desafio que se impõe para a formação de novos cenários. O que propõe o terceiro setor em relação ao mercado de trabalho? Certamente o lucro não é a prioridade número um de quem busca oportunidade de trabalho nessa área. Apesar de jovens serem tidos como ambiciosos, o conceito de ambição passa a ter outra conotação que não somente o dinheiro. Claro, ninguém diz que o dinheiro não é importante e, ao contrário do que se pensa, o terceiro setor hoje em dia oferece sim renumeração bastante digna. Mas a ambição de crescer profissionalmente em paralelo ao crescimento pessoal, pela percepção de ter um papel mais efetivo nas mudanças sociais, tem atraído cada vez mais pessoas.
Mas quem é esse profissional que se interessa por uma área ainda considerada em processo de consolidação? Resposta difícil, mas para muitos o fato de ser uma área em "processo de consolidação" é por si só, uma excelente motivação. A princípio, outros formatos de relações profissionais, aliados a propostas que vislumbrem maior participação social, indicam um caminho bastante sedutor para quem busca, acima de tudo, realização pessoal. Sair do círculo de competitividade dominante no segundo setor (indústria, comércio e serviços) e buscar satisfação de se incluir em uma causa relevante é uma das grandes motivações que tem levado pessoas a escolherem essa trajetória. Principalmente porque o terceiro setor tem atingido, diferente do tempo das "senhorinhas donas –de -casa", uma real maturidade profissional na gestão administrativa.
Mas certamente nem tudo são flores. A área ainda carece de divulgação, principalmente nos ciclos universitários, no sentido de mostrar essa opção como uma escolha consistente. Ainda prevalece a visão um pouco confusa de que se trata de um setor informal, sem profissionais devidamente capacitados para gerenciar os projetos, com estrutura precária. Em parte isso ainda (infelizmente) é verdade. Mas não é uma verdade absoluta. A profissionalização do setor é visível e louvável e se dá cada vez mais, na medida em que essas entidades atraem pessoas com boa formação e visão de mundo mais ampla. As mudanças ocorridas nos últimos tempos na configuração global, sejam políticas ou econômicas, exigem um novo posicionamento em relação às causas sociais, que não mais o de mera assistência. É preciso provocar uma nova visão, oferecer outras soluções que não as tradicionais, incluir e formar cidadãos responsáveis em todos os níveis.
Para os interessados em ingressar nesse mundo fascinante, de amplas possibilidades, sugere-se alguns requisitos básicos, como identificação com os valores da organização, flexibilidade, afinidade com a causa, criatividade e boa capacidade de relacionamento. Dependendo do tipo de entidade, podem-se enquadrar os mais diversos perfis e formações profissionais, mas é sempre bom ressaltar que este é um mercado em formação, cujo requisito básico é disponibilidade para enxergar o mundo com um novo olhar.
Fonte: Administradores.com.br

domingo, 11 de novembro de 2012

Freud explica como aumentar os lucros do seu negócio

Ao se aproximarem dos conceitos do Pai da Psicanálise, homens e mulheres de negócios "desatam os nós" que possuem e quase sempre passam a colher os frutos com o melhor desempenho de todos na empresa e, consequentemente, com o aumento dos lucros.
O que o famoso alemão Sigmund Freud tem a ver com o sucesso de empresários e seus empreendimentos? Muitas vezes, a reposta é simples: tudo. Entender os conceitos da Psicanálise e aplicá-los à prática do universo corporativo pode ser a solução para muitos homens e mulheres que não conseguem entender por que suas empresas não conseguem ter um bom desempenho.
Considerado por muitos como um dos grandes gênios dos séculos XIX e XX, Freud deixou um legado àqueles que buscam o entendimento da própria mente – fato este que, muitas vezes, não é almejado pelos donos de negócios. Sobre isso, vale dizer que um dos maiores desafios que enfrento no dia a dia com empresários é fazer com que entendam que a origem de problemas como baixos resultados financeiros pode não estar em estratégias, funcionários ou sócios. Em grande parte dos casos, o ponto-chave é a própria dinâmica mental desses executivos. Ao se aproximarem dos conceitos do Pai da Psicanálise, homens e mulheres de negócios "desatam os nós" que possuem e quase sempre passam a colher os frutos com o melhor desempenho de todos na empresa e, consequentemente, com o aumento dos lucros. Durante a convivência com mais de 1.200 empresários ao longo dos últimos 12 anos, busquei fazer com que entendessem os mecanismos de defesa da Psicanálise, algo constantemente presente no cotidiano corporativo.
Praticamente todos os empresários, inconscientemente, põem em prática esses mecanismos, o que prejudica – e muito – o desempenho dos negócios. Ao levar para a empresa um problema mal resolvido em casa, eles aplicam o que Freud chamou de Deslocamento e apenas transferem as preocupações de ambiente. Outro fator presente no comportamento dos donos de negócios é a Negação. Ou seja, eles deixam de enxergar determinado problema para realizar seu objetivo, por exemplo, um investimento arriscado. Mesmo que os números do relatório preparado pelo contador apontem que o momento não é propício para ampliar a fábrica ou fazer contratações, os empreendedores em estado de negação optam pelo caminho do "sei que vai dar certo" e correm até o risco de quebrar. Além de negar o risco em uma negociação, o empresário, frequentemente, é "muito apaixonado" por seu negócio. Por conta disso, põe em prática a Idealização para justificar uma decisão, especialmente as que parecem não fazer sentido para o restante das pessoas. A chamada Projeção também é algo muito presente no ambiente empresarial. Esse Mecanismo de Defesa pode ser observado, por exemplo, em uma relação de sociedade, com a transferência de desejos ou conteúdos que estão em você ao outro – "ele vive viajando" e "ele vive com mulheres mais jovens" são frases que podem exemplificar esse tipo de atitude. Em linhas mais populares, poderíamos tratar esse último tópico como "uma inveja disfarçada pela visão crítica", já que os defeitos dos outros são, na verdade, muitas vezes as virtudes que gostaríamos de ter.
Com o conhecimento dos conceitos da Psicanálise e a prática de algumas técnicas, esses comportamentos inconscientes são compreendidos e alterados. Ao mudar sua maneira de pensar, o empresário também passa a agir de forma diferente. Isso potencializa o desempenho de seus subordinados e acaba por ampliar os lucros nos negócios.
Fonte: Administradores.com.br